quando a saliva tem gosto de cetro esta não contém enzimas ou seu processo digestivo. o discurso que dela umedece e irriga não é, da verdade individual, categoricamente, o seu mesmo; é mesmamente, outrossim, de um mero mesmerismo, um seu delírio adjacente.
o poder desonesto desejado e pelo magnetismo sacramentado – é já delator de si em sua própria concepção e acepção de batismo. atrai um pólo, um seu diverso, aquilo que em si lhe falta. assim reserva-se, exprime-se, e age a soberba arrogante do poder subjugador, mui diferente – é imprescindível evidenciar – do poder facilitador de possibilidades; pois o primeiro é de desigual impacto e força sobrepujantes, enquanto, o último é de desigual conteúdo pelo fato de que suas biografias constituem-se de eventos e sorções díspares. as duas faces do primeiro, cuja fertilização e germinação, supostamente, são complementares, na realidade, tragicamente, são compensadoras. no último sua irrigação e florescência, que, por vezes, podem ser confundidas com agentes compensadores, são, em verdade, felizmente, complementares.
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